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Heartland

Creating a Life we'll Love

Heartland

Creating a Life we'll Love

et passe le temps....

et d'un coup on se retrouve du temps des mariages et autres celebrations joyeuses au temps des funerailles, des larmes, des souvenirs d'enfance de gens à cheveux blancs....c'est la vie. inexorable. et même si la foi prend des noms differents, l'essenciel est de croire. 

 

 

 

 

"Nada te turbe, nada te espante, quem a Deus tem nada lhe falta

Nada te turbe, nada te espante, só Deus, basta."

Uma injecção de dinamismo

Tenho uma amiga que defende que muito boa gente ganharia em ser tratada desta forma logo ao acordar. Planear actividades, neste sítio, é o mesmo que esbarrar com um longo e voluptuoso muro de apatia cor-de-rosa (às vezes é cinza carregado) que se estende placidamente ao sol. Ou seja, é desesperante ver quem tem a faca e o queijo na mão para fazer tudo aquilo que eu gostaria de fazer, ficar cansado só de me ouvir falar... e até quer mas...mas, tenho que ser eu a fazer ou as coisas não acontecem! 

 

E lá estou eu, cheia de ideias e de energia, a dar ideias (de borla) a fazer flyers e folhetos, a enviar e-mails a divulgar eventos cujos organizadores oficiais não sabem nem como se começam a organizar... e entretanto, as minhas finanças atingem minímos perigosamente constantes, a minha roupa, a do meu filho e até alguma roupa de casa começam a acusar o desgaste do uso e das lavagens e eu começo, apenas (e a penas) a perceber que só anda quem quer, não se consegue empurrar quem quer ficar parado e, que enquanto me ocupo em melhorar a oferta de serviços alheia, deixo por conta de ninguém as minhas principais responsabilidades: a minha vida e a vida do meu filho. 

 

E assim, aos quase 43 anos, com um rendimento que ultrapassa em escassas dezenas de euros as minhas despesas fixas, percebo que, se tenho boas ideias e se sei vender o produto dos outros, talvez, se me virar para o meu produto, consiga fazer exactamente o mesmo e sair, finalmente, desta situação que se arrasta e piora a cada dia que passa.

 

Falta-me, para conseguir isso, uma injecção, não de dinamismo mas de coragem e, quem sabe, uma gota de sorte num fundo de acreditar. 

 

Mãos à obra. Wish me luck.

 

 

 

 

PS: É importante dizer que não pretendia receber nada a troco daquilo que fiz. Fi-lo com gosto e foi recompensa suficiente perceber que sei fazer bem. Apenas acho que está na altura de me dedicar a melhorar a minha vida.  

Apetece-me escrever

mas apetece-me escrever coisas que não cabem aqui. que não sei se cabem em algum lugar. coisas que estão cá dentro e que vão, pela mão da vida, aparecendo cá fora. 

 

debato-me novamente com a questão da identidade. afinal ter um blog com o nosso nome na porta é ou não uma coias boa? limita certametne a forma como comunico, sobretudo tendo a página do blog ligada ao meu perfil de FB. e depois apetece-me escrever estórias...talvez o segredo esteja em ser maleável...

 

 

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Volúvel

Aqui fica a definição da palavra. E porquê? Porque apesar de todos acharem que sei muito bem o que quero, na verdade não sei. Tenho a noção clara de que, neste momento, esta é a palavra que melhor me define. Ou isso ou a canção do Sr Variações....

 

vo·lú·vel
(latim volubilis, -e, que gira; enrolado)

adjectivo de dois géneros

1. Que gira.

2. Que não se mantém; que muda facilmente. = INCONSTANTE, INSTÁVEL, VARIÁVEL, VOLÁTILCONSTANTE, DURÁVEL, ESTÁVEL, INVARIÁVEL, PERMANENTE

3. Que muda facilmente de ideias. = INCONSTANTE, VOLÁTIL

4. [Botânica]  Que se enrosca (diz-se de vegetal ou parte dele).


"volúvel", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/vol%C3%BAvel [consultado em 15-05-2015].
 
 
às vezes acho que sei muito bem o que quero. traço planos, levo planos adiante, executo....depois acontece alguma coisa, alguém, passa o tempo... e deixo de ter certezas, saber o que quero, como quero...e chego até a ter saudades daquilo que sei muito bem que não quero mas que, de certa maneira, tem algo que eu também quero...
 
haja vento!
 
 

 

 

 

escrever

há muito tempo que escrevo. escrevo desde sempre, se bem me lembro. inventava estórias antes de saber colocá-las no papel e um dos primeiros contos que escrevi até ganhou um prémio. mas a minha relação com a escrita, esta escrita que me sai tão naturalmente de dentro, das pontas dos dedos, que muitas vezes se transforma em textos mais longos do que previsto nos quais se misturam ideias, sentimentos, esperanças e desilusões, ora em voz poética ora em prosa sentida, tem sido tudo menos linear ou, diria até, coerente. 

 

durante muitos anos não escrevia senão em cadernos mais ou menos secretos que se acumulavam em caixas no sótão. agora que penso nisto, talvez tenha a ver com o facto de, no 5º ano, um professor ter achado o meu texto bom demais para ser meu e me ter dado uma péssima nota por um excelente trabalho! poderia ter protestado, poderia tertentado fazê-lo entender, mas não insisti. Limitei-me a dizer-lhe que o texto era meu, que a nota que me estava a dar era injusta e nem sequer creio ter tido a ousadia de lhe dizer que me desagradava imenso o facto de ele desconfiar de mim! talvez as crianças de 10 anos não saibam fazer isso. ou talvez eu tenha sido sempre assim, preferindo ficar magoada ou até por vezes prejudicada do que enfrentar questões e pessoas. (sim, ainda sou assim, mas contrario a tendência sempre que posso/consigo.)

 

ao longo dos anos foram aparecendo alguns textos, votos de natal, parabéns. depois de ter sido mãe, estórias de encantar para o meu filho. tantas e tão bonitas que apesar de ter 12 anos ainda me pede muitas vezes que invente algumas. e ri-se, muito! hoje tenho pena de não as ter registado. mas a minha vida tem sido uma sucessão de mudanças a todos os níveis e nem sempre o meu filho e a sua felicidade têm estado no centro das atenções, sendo quase sempre a procura de soluções para nos mantar à tona a dar o mote...enfim. é mesmo caso para dizer "é a vida". mas podemos mudar a vida que temos. ou pelo menos podemos tentar. e, assim volto ao título deste post: escrever. 

 

Já o fiz em blogs, em vários registos, da poesia à reportagem. Já o fiz a nível profissional para um site nacional. E hoje gostaria de retomar a escrita, uma escrita que me rendesse algum dinheiro. creio que me é possível escrever (bem) sobre quase tudo, mas será sempre melhor se o assunto me interessar. nada sei sobre escrita desportiva e, confesso, a linha com a qual comecei este blog, não me é natural, dá-me muito trabalho e pouca satisfação. Gosto muito mais de escrever assim, livremente, deixando que as ideias se encontrem e completem. E é com este tipo de escrita, que é gratificante por si só, que gostaria de ganhar algum dinheiro. Tendo em conta as circunstâncias, minhas e do país, falo apenas de escrever, quem sabe, alguns textos por mês. remunerados. 

Ao inicar uma pesquisa sobre este tema, descobri um site que quero partilhar convosco (escrevemos.com). No entanto, quero também pedir-vos que se souberem de alguma publicação que aceite artigos, por favor me deixem o contacto aqui ou pelo e-mail heartland@sapo.pt. Ou então deixem ideias e/ou sugestões. Obrigada! 

 

oh! and remember!!!!! 

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