From the heart
É por vezes muito fácil esquecer boas intenções. Fácil, primário, habitual.
Perante uma situação que (aparentemente) se repete, tendemos a fazer o que sempre fizemos, geralmente com pessimos resultados.
Não sou diferente de ninguém. Sonho, iludo-me, desiludo-me, choro e cometo erros. Felizmente aprendo, também.
E aprendi, recentemente, que o Amor não é sempre uma paixão fulgurante que nos deixa a voar baixinho, que o Amor não é egoista e não é mesquinho, não é baixo nem rancoroso. E não é moeda de troca. O Amor, aquele Amor de que falava a Maria Elisa na Grande entrevista há algum tempo atrás, e cuja inexsitência defendi, não é uma rosa isenta de espinhos. Mas pode ser uma rosa que lentamente desabrocha e perfuma a nossa vida com uma fragrância única e inesquecível. Que se vai fechar e nos vai ferir se a apertarmos demasiado. E que sempre saberá reabrir-se perante um sorriso terno e sincero.
E com isto, retomo a escrita no Heartland. Num tom diferente do habitual. Mas... o que seria da vida sem mudanças?